O amor que nos faz bem
Atualizado: 29 de abr. de 2020
Atualmente não existe um modelo único de viver mas a liberdade de inventar a si próprio. Não existem modelos, e sim anseios: todos temos o anseio (e a necessidade) de amar e ser amados, de gozar de uma estabilidade afetiva, de nos sentirmos vinculados, de pertencer e, se possível, de dar vida ou de servi-la ou cuidá-la.
Nos relacionamentos afetivos não existem bons e maus, culpados e inocentes, justos e pecadores. O que existem são relacionamentos bons e ruins: relações que nos enriquecem e outras que nos empobrecem. Existe o amor que nos faz bem e o amor que não nos faz bem.
Nas cordas do amor, do desamor, do apego e da perda movimentamos paz ou desordem para a vida afetiva e logo desestabilizam a vida cotidiana.
No livro As cinco linguagens do Amor de Gary Chapman aprendemos as cinco formas de expressar e exigir amor que todos experimentamos nas relações afetivas, são elas: Palavras positivas, tempo de qualidade, receber presentes, atos de serviço e toque físico.
As Palavras positivas, são para as pessoas que precisam ouvir que são bonitas e inteligentes para sentirem-se amadas.
No tempo de qualidade, o amor é sentido fazendo atividades juntos, passeando ou assistindo tv, por exemplo.
Na linguagem Receber presentes, receber um presente, é uma lembrança visual do ato de amor, não importa se for caro ou barato.
No Ato de serviço, o amor é sentido quando alguma tarefa é realizada, ir ao tintureiro, consertar algo, resolver algo.
E, finalmente, no toque físico, o amor só é sentindo se houver abraço, beijo, caricias. Os casais quando se formam devem estar dispostos a aprender a primeira linguagem do amor do cônjuge, se quisermos comunicar o amor de forma efetiva.
Na Terapia de casal este conhecimento pode ser adquirido a partir do exercício terapêutico do autoconhecimento.